Roquestar, roquestar...
A gente confia na Rockstar até de olhos fechados, eu diria. Desde a primeira vez que eu vi GTA III rodando num Xbox numa loja há sei lá quantos anos, sabia que aqueles caras tinham aprendido a fazer videogame de verdade. E de lá pra cá eles só melhoraram, cresceram e se transformaram em uma das maiores desenvolvedoras e publishers de todos os tempos. Porque convenhamos, quase todos os jogos que têm na capa o selo laranja com o R e a estrela podem ser considerados épicos, fantásticos, incríveis e mãededeusquejogofoda.
O primeiro Max Payne saiu em 2001 para PCs e posteriormente para PS2, Xbox e Game Boy Advance. Mais tarde foi lançada uma versão para Mac, depois foi relançado para download na Xbox Live Arcade e agora em 2012 foi feita ainda uma conversão em HD para iOS e Android, Max Payne Mobile. A sequência chamada MP2: The Fall of Max Payne saiu em 2003 e fez ainda mais sucesso que seu antecessor, praticamente garantindo mais jogos para a série. Em 2009 foi finalmente anunciado Max Payne 3 e o melhor de tudo: com data de lançamento ainda para aquele ano! Mas o jogo acabou sendo adiado. Várias vezes.
Com aquela desculpa de que precisavam de mais tempo pra trabalhar no jogo, a Rockstar adiou e adiou MP3, até acharem que já era suficiente, três anos depois. Três anos depois? Puxa vida. Mas tudo bem Rockstar, a gente entende. Que seja um jogão pelo menos, tá? Igual um gênio da lâmpada, parece que eles disseram "seu desejo é uma ordem, mestre" e agora estão prestes a nos apresentar com este que promete ser um dos maiores jogos do ano. Mas, como diria minha mãe, "não faz mais que a obrigação" viu Rockstar? Hãn.
Por que jogar?
Vou dar um motivo e você já vai se convencer: porque você vai poder matar nossos compatriotas brasileiros. Você que não gosta do país, não gosta de São Paulo, não gosta de favela, não gosta de traficantes ou simplesmente não gosta de brasileiros no geral, vai poder sair matando todo mundo por aqui assim como já fez antes no Modern Warfare 2 e em um dos jogos da série SOCOM (não me lembro exatamente qual). Brincadeiras que podem me levar ao exílio à parte, Max Payne é ação frenética e tem tudo que a gente gosta em jogos de tiro em terceira pessoa: pegar cobertura, uso de slow motion (bullet time, eu sei) e vários tipos de arma pra sentar o cacete nos bandidos da cidade da garoa.
Na história, Max largou o serviço policial em Nova York e "foi de mal a pior", chegando ao fundo do poço - que é São Paulo para os roteiristas do jogo. Ele trabalha agora como segurança para um tal Rodrigo Branco (que nós carinhosamente apelidaremos de Digão ou Diguinho, dependendo de sua estatura), cuja esposa é sequestrada e obviamente a pessoa encumbida de resolver essa situação é você, ou Max Payne, como preferir. O protagonista está bastante badass nesse terceiro jogo da série. Mais velho, Max raspou a cabeça e deixou uma barba de respeito. O jogo ainda terá multiplayer e os gráficos estão ótimos.
Por que ficar com um pé atrás?
Eu que te pergunto. Por quê? Eu já citei aqui mais razões que o suficiente pra você adquirir esse jogo correndo, pra que você tá lendo essa parte do texto? Ah, você não gosta de violência e sangue? Não acha a ideia de matar gente do seu país legal? Está com medo de se decepcionar com a São Paulo do jogo ou com as dublagens? Seu filho é pequeno e você não quer que o garoto seja exposto a esse tipo de conteúdo? Sem problemas. Segue um link com um produto que possívelmente é exatamente o que você procura, esse aqui.
Alguma coisa acontece no meu coração...
Permitam-me "dar RT" num tweet fantástico do @gamesfoda que eu li uns tempos atrás: "Novos detalhes sobre Max Payne 3 revelam uma missão onde Max vai até o Brás procurar o traficante Arnesto num samba mas não encontra ninguem". Genial. Max Payne 3 sai para Playstation 3, Xbox 360 e PCs em meados de maio, começo de Junho. Boto minha mão no fogo que será um grande jogo, de verdade. Um pra ser lembrado por anos. Quer apostar?
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