quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Hype - Kingdoms of Amalur: Reckoning

Guerreiros, saquem suas armas. Magos, ergam suas varinhas. Vem aí mais um RPG para ocupar o pouco tempo livre que você tem. O jogo traz o logo da EA na capa e geralmente eles acertam em suas apostas, não é mesmo? O Hype volta pra falar de Kingdoms of Amalur: Reckoning e aproveita pra fatiar alguns goblins pelo caminho!




Oh, outro rpg...

Sim, meu caro, outro rpg, mas isso não é necessariamente ruim. É aquele mesmo esquema que acontece com os FPSs: todo ano saem pelo menos 5 ou 6 lançamentos e mesmo assim todos vendem absurdos, porque quem gosta joga mesmo sendo parecido com aquilo que jogou ano passado. Tá certo que depois de Skyrim vai demorar um pouco até outro RPG se destacar de verdade, mas enfim.

Reckoning é produzido pela 38 Studios e pela Big Huge Games (aliás, nomezinho criativo hein?), que além de Rise of Nations nunca fizeram nada muito "grandioso". Mas são três caras que chamam a atenção no time de produção do jogo: R.A. Salvatore, autor da série Forgotten Realms cujos livros já apareceram 22 vezes na lista de mais vendidos do The New York Times, Todd McFarlane, cartunista criador de Spawn e Ken Rolston, que trabalhou em Morrowind e Oblivion, jogos da série The Elder Scrolls.


Kingdoms of Amalur: Reckoning é bastante parecido com muito do que já temos por aí nesse gênero, principalmente por ser um rpg estreante e não ter uma mitologia já definida. Enquanto jogava a versão de demonstração, uma frase não saía da minha cabeça: "É FABLE ESSA PORRA", mas a raiva passou quando eu descobri que podia sair matando todos os npcs que via pelo caminho. Confesso que mesmo sendo um grande fã de RPGs não joguei direito a demo, simplesmente porque não prendeu minha atenção e, no fundo, eu só queria mesmo era ganhar os itens extras de Mass Effect 3.


Por que jogar?

Simplesmente porque a gente ama rpgs! Todos eles! Bons ou ruins, Skyrim ou genéricos! Mas sério agora, KoA:R tem seus méritos. Apesar da jogabilidade parecer confusa no princípio, ela se mostra bastante fluída, principalmente nos combates. É divertido fazer os combos atacando os inimigos com espadas, adagas, arco, magias e outras habilidades. Existe também um sistema de diálogos parecido com o de Dragon Age que permite moldar a personalidade do herói de acordo com seu gosto.

A história é outro ponto interessante: morto em batalha, você é lançado ao Poço das Almas mas de alguma forma volta à vida (sem a vontade de comer cérebros!), precisa descobrir o que aconteceu e, de quebra, ajudar a salvar o mundo. O mapa para ser explorado é imenso e é fácil de se perder se você ficar zanzando por aí. Os produtores prometem por volta de 50 horas de jogo entre as quests principais e as sidequests.


Por que ficar com um pé atrás?

Como já citado, "Recko" é um RPG estreante de uma empresa com nome duvidoso e que nunca fez nenhum jogo espetacular. Apesar do time contar com gente talentosa, eu não apostaria em uma obra inovadora e revolucionária, pelo contrário, a probabilidade de sair um jogo cheio de clichês é bem alta. Inclusive, o próprio fundador da 38 Studios, Curt Schilling, pediu desculpas pela demo "way more buggy than anything anyone should ever release." (bem mais bugada que qualquer coisa que alguém jamais deveria lançar).

Quanto a parte gráfica, sei que tem muita importância na era atual dos videogames e muita gente considera esse quesito essencial na hora de comprar um jogo, então é o seguinte: os gráficos são esquisitos. E essa é a melhor definição que consigo encontrar. Muito blur, muito soft, cores muito vivas, personagens que parecem caricaturas... Não costumo me importar muito com gráficos, mas essa Big Huge Engine definitivamente não é a coisa mais agradável que eu já vi na vida.



Hmm, então...

Não quero ser chato, eu gostaria que fosse um bom jogo. Gostaria de ter jogado a demo e ter ficado tão empolgado a ponto de jogar de novo, mas não rolou. Talvez seja porque Skyrim ainda está fresco na minha lista de jogos e a demo não tenha revelado o verdadeiro poder do jogo. Posso até dar uma chance a Reckoning se depois do lançamento a crítica falar bem do jogo, mas por enquanto vou ficar com o pé atrás e guardar meu dinheiro pro mês que vem, porque em março, meus amigos, tem ME3.
KoA: Reckoning sai para PC, Xbox 360 e PS3 no dia 07 de fevereiro.

3 comentários:

  1. Sinceramente, depois de que eles colocaram que esse seria um "desafiante ao trono de Elder Scrolls"(palavras deles) eu fiquei com os dois pés atrás. E começaram com isso já no ano passado.

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  2. Caro colega, acho que KOA tem seus méritos... Sei que gosto cada um tem o seu... Acho justo comentar que preferi KOA do que Skyrim... Pois eu achei a jogabilidade dele muito superior...

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